Da minha janela é possível ver o horizonte
Mas observá-lo não basta...
Para mim a vida é como um gole!
Passa Só na sua garganta...
Do lado de dentro eu sinto o deserto
A terra seca não encharca com o gole...
Aqui dentro a vida é mais pequena
As vezes é dificil até mesmo encontrar uma sombra
Ou as árvores foram devastadas ou ainda não cresceram o suficiente
A terra seca não encharca com o gole...
Aqui dentro a vida é mais pequena
As vezes é dificil até mesmo encontrar uma sombra
Ou as árvores foram devastadas ou ainda não cresceram o suficiente
Aqui dentro a gente sempre encontra um jeito de espalhar,
Mas na maioria das vezes a gente entrega! Joga mesmo!
Mas na maioria das vezes a gente entrega! Joga mesmo!
Joga, para ver o vento espalhar...
E ele espalha e não sabemos ao certo que tipo de coisa dará...
E ele espalha e não sabemos ao certo que tipo de coisa dará...
Por isso quando eu ando aqui dentro, tomo cuidado
Um ruído errado...e olha lá!
Os sapatos já estão desamarrados novamente...
Um ruído errado...e olha lá!
Os sapatos já estão desamarrados novamente...
Da minha janela eu vejo lá de dentro
Que quando estou aqui fora não sou tão diferente assim
Como todos aparento, mas estou igual...
Que quando estou aqui fora não sou tão diferente assim
Como todos aparento, mas estou igual...
Se minhas mãos tocam as flores
Elas me reconhecem pelo cheiro e pelos espinhos
E é nessa hora que eu sei: Não! Não estamos sozinhos!
Elas me reconhecem pelo cheiro e pelos espinhos
E é nessa hora que eu sei: Não! Não estamos sozinhos!
Então deixo passar o gole, e volto a observar o horizonte...
[C. Venegas] - 2015.
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