
Eu fico cutucando a parede
vendo os pedacinhos cairem esfarelados...
Empoeirados de tantos vacilos!
Livre de tantos cuidados...
Fico observando lentamente...
O cutucar desses meus dedos dormentes,
O olhar da parede que cavuquei...
Os pedaços que derrubei!
São pedaços ásperos e coloridos...
Por camadas de tinta erguidos!
Por camadas de concreto escondidos...
E ali no buraco aberto...
Está o espaço que com a dor o amor eu abri!
Insuficiente em si...
Pois a luz que por ele passa...
Não é suficiente para iluminar o vazio que plantei em mim!
Claudia Venegas.
4 comentários:
paredes não se levantam nem caem sozinhas, hora de soar as trombetas...
bjs
celso
...e fazer com que os anjos soprem a areia... risos
e não se esqueça de fazer o sinal nas portas dos que não verão a ruina...rs
Tá marcado então!
risos
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