Jardineiro fiel
Hoje estou grata e gratuita!
Venho colhendo no milharal
Girassóis ao invés de espigas...
E me encanta o olhar da vida
Esse destilar sensivél que Deus nos deu!
Vem dos aredores infinitos
com visão de um capricho
A saga que não morreu...
Vendo minhas palavras
A gratuita sensibilidade de tuas flores...
A colher nos jardins de meu véu
As margaridas póeticas de meus amores...
E já não desejo beber o mar...
As ondas estão pacíficas no bater do meu calcanhar...
Sinto o cheiro molhado da lama se desfazer...
A nascido uma nova Terra!
A flor de lirio floresceu!
E meu árido deserto algo de mim perdeu...
Quero semear!
Arrancar do ventre as contrações abortivas!
Ser leve e livre para voar!
Dar a luz a um novo ser
Se comigo ela quiser andar!
Dançar entre as correntes desconhecidas
De ar, Fogo, água e poesia!
E a beleza jamais irá findar
Virá inteira como o conceber de um belo ninar
E tu poderá colher do nosso ventre
As sementes que minha alma nunca deixou de regar...
Claudia Venegas.
Jardineiro Fiel, tu muito me inspiras, essa é para ti! Adorote em doses repartidas!
Foto kristn Elder
1 comentários:
sim...uma adimiração recíproca, gratuita, crescente, simbiótica até, rs...mas essencialmente verdadeira! e esse jardim ainda tem tantas belezas escondidas...rs
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