
Está a um metro!
E tão distante do meu saber está
Anda cortejando parênteses, deixando arestas...
Anda de a pouco me arrastando pelo riso!
Está a uma distância curta!
Mas considerável se faz o abismo
Já que ficou amando outras, amando outros...
Enquanto eu permaneci no improviso!
Está a um olhar!
E tão repleto é o quase perto da volta
Que ando perdendo-me em ilusão
Ando-me embebedando dela
Aqui dentro, em silêncio!
Está logo ali...
Do lado que não estou!
Como reflexo que reconheço no espelho
E já posso sentir que está a dois segundos de roubar-me o peito...
Que desespero!
E me cala a voz
Faltam-me dessas silabas
Não sei como me encontrar nela
Mas sei que ela ainda encontra-se em mim!
Está sentada aqui
Quem poderia trazê-la “tan cerca así?”
Já foi mudo seu mundo
Já ficou perdido no meu o seu...
Já abusaram dele as estações
Já levaram dele todas as minhas razões!
Mas está ali...
Na volta
É a valsa
Investigando a dança
Desembrulhando minha melhor lembrança!
É a volta dela...
E minha,
Se eu puder levar de volta
A cadeira deixada na esquina
Brincando os sonhos de amor das meninas...
Claudia Venegas.
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