
Ressaca da ferida, o sol se expôs ao meio dia!
E hoje não vi faces, nem conversei com estranhos;
Recolhi-me na dor que fica nos olhos depois de se chorar o mar;
A tentativa de olhar, de me observar é deserta,
E fecho os olhos é mais fácil...
Estou metade, e a porcentagem que tenho é só um carinho do mundo.
E me rastejo pelo vazio, desse vão insípido que me habita
E pretendo que se esconda até contar dez reencarnações...
Sôo como uma flauta de ilusão, de tão belas sensações que trago!
Mas o gosto doce azeda meus medos, pois já não me acompanha seus lábios!
E onde acaba o mundo?
Se for mudo de nada?
Neste lento já não observo, sou absorvida!
Porque já entra o segundo mês e este sim virá por inteiro alongando essa partida...
E imagino se passarei mais deserto que dormindo?
Pois sinto que um mês mais se somará na desilusão despida,
Com a roupa nova,
Com o trapo solitário dessa ferida!
E já são tantos os dias, as estações!
E ainda não consigo destilar tudo aquilo que isso engole!
E é tão estranho o gosto que fica no paladar
Contaminado o rosto...
Suplicando por mais um gole!
Sábado lento, lento...
Tocando os meus dedos... O violão!
Tentando a paz o ouvido
Quando consegue despistar o som!
Acredito as vezes que acordarei com essa onda prometida
Essa mesma que levará com o sal toda a areia!
Mas prende-me a certeza de que toda menina que a alma ensina,
A alma da outra ainda sente!
Mas me despeço da esperança dos velhos beijos entrando pela porta,
Com a vontade abraçada junto à expectativa...
Que irônica, peço culpa!
Peço alivio, mais peço mais dela...
Porque as estrelas já não curam
E essas noites são minhas, só da minha dor!
Já é domingo de algum mês, e eu sei que está longe...A cura...
Que os olhos do outro estão dormidos para mim...
Que estou tão submissa nessa abstinência
Que o azul do vento leva a promessa da volta
Nas letras ásperas da minha escrita...Claudia Venegas
E me rastejo pelo vazio, desse vão insípido que me habita
E pretendo que se esconda até contar dez reencarnações...
Sôo como uma flauta de ilusão, de tão belas sensações que trago!
Mas o gosto doce azeda meus medos, pois já não me acompanha seus lábios!
E onde acaba o mundo?
Se for mudo de nada?
Neste lento já não observo, sou absorvida!
Porque já entra o segundo mês e este sim virá por inteiro alongando essa partida...
E imagino se passarei mais deserto que dormindo?
Pois sinto que um mês mais se somará na desilusão despida,
Com a roupa nova,
Com o trapo solitário dessa ferida!
E já são tantos os dias, as estações!
E ainda não consigo destilar tudo aquilo que isso engole!
E é tão estranho o gosto que fica no paladar
Contaminado o rosto...
Suplicando por mais um gole!
Sábado lento, lento...
Tocando os meus dedos... O violão!
Tentando a paz o ouvido
Quando consegue despistar o som!
Acredito as vezes que acordarei com essa onda prometida
Essa mesma que levará com o sal toda a areia!
Mas prende-me a certeza de que toda menina que a alma ensina,
A alma da outra ainda sente!
Mas me despeço da esperança dos velhos beijos entrando pela porta,
Com a vontade abraçada junto à expectativa...
Que irônica, peço culpa!
Peço alivio, mais peço mais dela...
Porque as estrelas já não curam
E essas noites são minhas, só da minha dor!
Já é domingo de algum mês, e eu sei que está longe...A cura...
Que os olhos do outro estão dormidos para mim...
Que estou tão submissa nessa abstinência
Que o azul do vento leva a promessa da volta
Nas letras ásperas da minha escrita...Claudia Venegas
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