
O mendigo está a espreita
Pálido do sol que nasce
Estéril da árvore que cresce...
É como o "frio" do cabelo morto na prateleira!
Mas vai subir a ladeira
Como geladeira de gelo derretido!
Com o copo cheio de improvisos
Goles de iludidos...
Vai ascender as luminárias
Ser rei das calçadas
Evidente dilacerado do amor...
Vai sorrir!
Vai gargalhar da dor!
Fazer dela a palhaça da estréia
A maquiagem perpétua do ator!
Por ser clandestino!
Como criança sem destino
Feito de sonho e ilusão!
Irreparável!
Como o poeta bêbado de poesia...
Da letra que não presta!
Que não empresta cor...
Por ser só de um amor...
E vai ser para sempre essa poesia!
Declamar por sempre essa poesia!
Reclamar eterna a poesia...
Mas não vai achar gotas minímas de amor!
Vai receber o dia morno!
Tentar aquecer a alma com sobras...
E quando acordar do jejum
SOL - idão...
Claudia Venegas.
(Trabalho desenvolvido em 2008.)
1 comentários:
Forte neh.... muito boa...
parabéns...
bjoooo flor!
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