[Barco] - 2009

14 de mai. de 2009 4 comentários










Quando um olhar cativa o outro,
É como ser um barco por dentro!
È ser para o outro quem leva,
Desliza sobre o sal que dentro chora
O remo que agora é o amor...

Quando um sorriso o outro completa,
É como ser ventre!
É ser a ternura que gera fora,
Para o outro não ir embora...
Sem necessidade...

É ser a mão que nunca esteve!
A voz que cala o medo!
Que segura a lágrima com o riso...
Porque estar ali,
É ser inteiro...

É abraçar a menina,
Quando ela já é nos nossos braços mulher...
Porque o que o íntimo deixa
Vem com a fragilidade flor...

E seu cheiro é assim
Pétalas em flor...
Um lindo sem querer,
Armadilha doce do amor...

Eu em você...
Sou chuva que não chove!
Sou alma que não sofre!
Sou alegria que sobra...
Suficiente magia que faz desaparecer momentos de dor...

Porque quando um olhar cativa o outro...
É como ser um barco por dentro...
Com um remo, remado por dois...

Claudia Venegas.

4 comentários:

  • fabricia disse...

    nossa!! que espetáculo de emoção a flor da pele essa poesia..amei!
    vc é foda! podia escrever essas palavras num blog tao bunito? perai, reformulando: vc é demais!!rs
    bjus

  • gustavo_laranjeira disse...

    Barco à vela,
    A remar sobre a luz.

    Se é vela que se enche
    De fôlego,
    Ou pirilampo na ponta de cera,
    Além, não há de importar.

    Valha-me nas noites sedentas,
    Teu caudaloso rio salivar.

    Rema-te sobre os meus ombros
    De amor suportar.

 

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