[Caroço] - 2016

19 de ago. de 2016 0 comentários








Balança tuas pedras ...
Já não são rochas!
De noite quando dorme,
Vira espuma a sua areia!
Teus grãos são tão brancos...
Tão pequenos como o ar da cordilheira...
Mas é no seu caroço que a tristeza perfura
Ali é como meia fé!
Eu vejo!
Não é saudade!
É sede!
Aridez!
As noites lá são sozinhas
Inteiras como de jeito nenhum
Como um reflexo quando não simulado
Aberto mas apertado!
De tempos em tempo te conheço!
Reconheço por razão desconhecida:
Que na camada interna e endurecida
Há semente!
Então há vida!
C.Venegas

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