Balança tuas pedras ...
Já não são rochas!
Já não são rochas!
De noite quando dorme,
Vira espuma a sua areia!
Vira espuma a sua areia!
Teus grãos são tão brancos...
Tão pequenos como o ar da cordilheira...
Tão pequenos como o ar da cordilheira...
Mas é no seu caroço que a tristeza perfura
Ali é como meia fé!
Eu vejo!
Ali é como meia fé!
Eu vejo!
Não é saudade!
É sede!
Aridez!
É sede!
Aridez!
As noites lá são sozinhas
Inteiras como de jeito nenhum
Como um reflexo quando não simulado
Aberto mas apertado!
Inteiras como de jeito nenhum
Como um reflexo quando não simulado
Aberto mas apertado!
De tempos em tempo te conheço!
Reconheço por razão desconhecida:
Que na camada interna e endurecida
Há semente!
Então há vida!
Reconheço por razão desconhecida:
Que na camada interna e endurecida
Há semente!
Então há vida!
C.Venegas
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