Eu busco o amor...
Incondicional!
Sem par nem parceiro
Sem mais nem menos
Sem cor, nem estrutura.
Busco o natural
O simples, o humano.
O divino, a loucura!
Os desconhecidos
As desconhecidas
O palco, a vida!
O eu, você.
O nós e o seremos
O fomos!
Ou o mais ou menos...
Busco o raso, o profundo.
O meio do mundo, um onde?
Esconde...
Um ontem,
Um agora
E o para sempre!
E busco os beijos, os lábios...
As reticências de um solitário cheiro!
Busco mais que um momento
Uma eternidade fêmea!
E busco o riso nas gargalhadas falhas
Nos sorrisos políticos
Nas ideologias alcoólicas
Na hipocrisia alheia
O canto, a poeira!
A nota da canção sem dono
Absurdo surdo sono!
Eu busco uma mão,
Mais que cinco dedos!
Uma semente, uma terra.
Uma chuva que rega!
Busco essa flor
Essa pétala amorfa
Capaz de descrever em uma folha esse divino
toque!
E busco nas ilusões,
A poesia, a dor profunda.
Nostalgia...
A sabedoria que sabe
As verdades-mentiras que invento!
O ciúme, os segredos.
O Medo!
Busco na essência, a minha!
As vivencias, os esconderijos.
E quem conte até dez...
Busco a sincronia, no sincronizado.
No perdido, e no parado!
Busco nas pessoas
Meus sujeitos
Busco esse gole menos barato!
Busco O Cristo, O Judas.
E o Baco querido!
Que serve muitas e muitas vezes o
anticristo...
Busco o hálito, o gosto paralelo.
O rosto do meu espelho interno!
E peço de joelhos
Meus sonhos
Mais dos que sonho!
Peço paz,
Mais que luz...
Mais que Deus ou um Eu
Eu peço o nós!
Um brinde a empatia vizinha
A imagem do outro sem a estampa da covardia!
E dentre os sóis,
Desejo uma lua menos imponente!
Da crucificação amena
Da fogueira
Das vaidades, das variedades.
Peço o silêncio quieto e singelo
De agora e dentre todas as existências
A minha, à parte...
Claudia
Venegas
**Foto do google imagens
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