
Conhecemos bem dessas dores do amor...
Conscientes que levam partes!
E em "parte" leva o que fomos, em alguém...
Percebemos bem antes,
O que ninguém pode evitar...
A enxurrada que parece colorida,
É a água fria que desce sem calma,
Para alagar a alma! Empoçar...
O amor pensa poder corrigir,
Os mimados iludidos em vida...
Mas não pode!Como ordem nobre:
Deve exercitar sem fingir ou esperar...
No fundo e como regra,
O amor deveria curar...
Mas não cura a substância amar...
A perícia dessas fraudes amorosas...
Dessas burlas imprudentes do coração!
Revela que a verdade é também mentira no amor!
Nenhum ato de amor que dura dentro de nós,
Está necessariamente aberto para ser amor...
Sabemos bem...
E como sabemos "saber"
O que não sabemos contornar...
Fazer ser menos veloz,
Ligeiro e eficiente para o não amar...
Mas o amor é sempre tão longe...
Afastado, Remoto e Além...
Aquém dessas dores...
Do precisar eterno de outro alguém...
Claudia Venegas.
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