
Posso calçar meus pés com cal,
Distribuir efeitos finitos,
Esquecer-me das horas de Barro,
Ser cetim intransponível!
Posso regar meu jardim
Erguer entre as figueiras,
Eterna barreira de pó!
Ter dó de esquecer as cordilheiras...
E ser hermeticamente só!
Posso ser a que relata,
Estar desgastada pela poesia!
Posso isso reclamar,
Inatingível, intratável, insociável nostalgia!
Posso desgastar essas pinceladas!
Cruéis letras coloridas!
Reescrever cada linha com cortesia femea!
Bordar com tinta preta a extremidade do poema!
Porque sou aquela, a qual, o grão de areia não atravessa!
Fechada,
Lacrada,
Submersa.
Claudia Venegas.
2 comentários:
te endendo, te absorvo e me abstenho de comentários... hauauhauhauhauhau
è mesmo? bobo! :o)
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