
Eu sou o nada!
Sou aquilo que acredito ser quando acordada!
Desperta, Incerta...
Ás vezes estou, ás vezes não!
Sou a poesia que demora no passear dos olhos...
Dos que sabem ler, as reticencias, as resistencias...
Dos que estão cheios de permissões,
Sou o fluir interno dos meus mil corações!
Sou dos que tem o peito aberto, escancarado!
Dos olhos dos gratuitos,
Sou o improviso, a simples existência de um narciso!
E sou também a mão que alcança!
A mesma que desenha, a mesma que rabisca!
E que ás vezes deixa a folha em branco entre os dedos...
Para o pintar da aquarela...
Dos que desejam criar
Iludir, lubriar...
Sou a parte pequena desse manifesto Divino!
O sopro condicente que comparte o caminho!
O pé descalço, o pé calçado
de cau, de lírio!
Sou o micro!
O minúsculo!
A letra invisivel no perpetuar de Deus...
O adeus das esquinas, Nas voltas de sussuros...
E estou em tudo inteiro!
Mesmo que por detrás dos muros...
No rio de dentro o sal turbar o mar...
Porque estou na voz que calo!
Na que Falo!
Na que falha mas silencia...
Permitindo a valsa do outro manifestar...
A nostalgia, as asperezas destas coreografias...
Sou Imperfeito, em parte perfeito!
A parte rasa no fundo eco de um sorriso!
O reflexo inteiro do novo espelho a ser construido...
Sou em parte amor!
Em parte desejo...
Em parte alegria
Choro, despreendimento...
Porque ás vezes estou, ás vezes não...Claudia Venegas.
2 comentários:
eu sou a mão e a luva
o que me cabe e o que sobra
nada em excesso
as vezes o avesso
as vezes completo em mim mesmo
sou a chuva la fora
e o estio do desejo
a coragem e o medo
a indecisão tomada
sou a metade espelhada
de tudo que vejo
sou teus olhos e tua boca
do outro lado do beijo...
huahuahuauha...
assim de improviso...
uma jam session por acontecer!
bjs
Hahahahahaha! Com certeza...me identifico com isso...
Adoro vc jardineiro Feil!
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