[Anonimo - Parte I] - 2008

22 de set. de 2008 0 comentários
















Quem derá poder ser anônimo, ou sentir que assim o devo ser...
Talvez a melancolia não me arrastasse tanto
E parte de mim pudesse te ver...

Porque é bem verdade que a curiosidade me rodeia, faz discurso imprevisto!
Tenho curiosidade porque podes ser tantos mas nunca qualquer um!

E é bem verdade que se eu soubesse quem és,
talvez não soubesse quem sou!
Porque saberia que parte minha anda tão escondida
que ao menos te percebi no vão...

Mas para um anônimo você me parece
Bem formoso,Bem formosa...
Insita meus passos destinados,
A uma vontade curiosa...

De maneira que a parte minha já ganha,
Permaneça na estreita...Na espera irreal
De saber quem és, e assim re-descobrir quem sou!

Claudia Venegas
(pintura de magritte)

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