
Essa tarde fui te ver...
Ver, se os olhos teus ainda estariam com os meus!
Mas estavam tão perdidos em si mesmos
Na melodia interna que te invadia
Que deixaram cedo de me perceber...
Ver, se os olhos teus ainda estariam com os meus!
Mas estavam tão perdidos em si mesmos
Na melodia interna que te invadia
Que deixaram cedo de me perceber...
Nessa tarde vi que à parte tua que me amou
Mesmo por instante, por vontade de carne!
Andava já misturada em outros olhares
E o sol ficou encarregado de me aquecer;
Mesmo por instante, por vontade de carne!
Andava já misturada em outros olhares
E o sol ficou encarregado de me aquecer;
Vi que nada mais posso querer levar de ti
Senão os instantes oferecidos por Deus
Ou por alguém em você que ainda se importa com o que sinto!
Senão os instantes oferecidos por Deus
Ou por alguém em você que ainda se importa com o que sinto!
Nessa tarde, também, escondi os olhares!
Para não incomodar a parte sua que já estava em outro alguém
Para não impedir você de viver a plenitude de ser quem deseja ser
De amar, quem deseje amar!
Para não incomodar a parte sua que já estava em outro alguém
Para não impedir você de viver a plenitude de ser quem deseja ser
De amar, quem deseje amar!
Vi com o restar do sol naquela tarde
Que preciso partir de uma vez
E que começará ali, ao lado teu!
No olhar estendido até os carinhos que não eram meus...
Que preciso partir de uma vez
E que começará ali, ao lado teu!
No olhar estendido até os carinhos que não eram meus...
E tanto desejei a volta tua!
Ao espiar escondida das esquinas...
Que a vinda sua, agora, fere mais que a despedida!
Ao espiar escondida das esquinas...
Que a vinda sua, agora, fere mais que a despedida!
Porque os anos levaram, o que o tempo em mim não levou...
Porque parte minha ainda está em você
Mas o que amo não está mais lá!
Porque parte minha ainda está em você
Mas o que amo não está mais lá!
E nessa tarde percebi no frio que se estendia
Naquele mundo, naquele instante que não é o meu
Que não existe razão para o que não se pode ter;
E fui, mas não antes de me despedir!
Naquele mundo, naquele instante que não é o meu
Que não existe razão para o que não se pode ter;
E fui, mas não antes de me despedir!
Claudia Venegas.
4 comentários:
Belo texto menina mulher
esta otimo seu blog
parabens pelas suas escritas
:D
beijoos
=***
ps: pra vc nao dizer q nao venho dar uma olhada hoje me lembrei e resolvi passar pra ler :D
stehh_
"Hoje parei a pensar quão longínquo estas , por onde andas a chave desta familia ? e me peguei a apreciar suas palavras que tanto denota e me esqueci do tempo que não passa e apreciei cada sentimento podendo as vezes compreender tantos fatos calados , ao meu lado não estas, mas no coração me relembro e no sangue te carregarei para sempre..."
Bjs..
Seu irmão Alê
Esta é minha primeira visita e, que bela surpresa!
Como que por intermédio de um provável guia espiritual noturno, resolvi apreciar seu trabalho e li coisas formidáveis.
Não sei, mas senti revelada uma parte de mim nestas palavras que aqui estão.
Belas e certeiras palavras.
Muito bom não distinguir sexo!
Amplia sua maravilhosa capacidade de escrever!
Muito obrigado!
Ronnie, amigo do Alê, beudo cabeludo, músico e amante do hábito de ler.
20 de agosto de 2008
Quem nunca passou por isso, guarde a primeira lágrima... Um susto! de se ver num espelho desconhecido, se descobrindo...
Postar um comentário