[Maio] - 2005

29 de abr. de 2008 2 comentários













Que me enxugue o corpo uma luz
Que seque junto a uma vela pequena nota de sal...
Que a divina luz do escuro interno
Sejam como notas de piano ao pôr do sol...


Um murmurado silêncio
Recolhendo o que os olhos escondem atrás da alma
No próprio umbral!

Claudia Venegas

2 comentários:

  • Anônimo disse...

    Só vejo seu passado...
    Porque só o passado?
    Quanto tempo dorme profundo
    E esqueceu de notar o ocorrido?

  • Claudia Venegas disse...

    Se não me ves, devo dizer que teus olhos não me acompanham!
    A arte é parte do que crês e também parte do que não é!
    Porque dizer que durmo profundo?
    A vida é um continuar infinito, nela não cabe separações ou dualidades, vc me lê com esses olhos que separam e que buscam motivos! Eu só existo para expressar o que sinto e o que penso sentir. Porque na realidade das coisas, nada sentimos...
    Posso sair do meu foco, e permitir meu corpo a esses passeios, onde com a arte desejo perpetuar...
    Para que outros leiam e ainda consigam se identificar! A dor, alegria, desejos, intensões e tudo o resto quando existe na vida, devem ser compartidos de maneira exelente!
    Porque aquele que não sente a dor, também não poderá sentir a alegria!
    Tudo é um só sentimento!
    E não pense que me entende, não estou aqui para ser analisada! Não por alguém que o rosto esconde!
    Se me visse em essencia já saberia disso, e talvez deixasse de estar preso as palavras que escrevo!
    Viva com sabedoria para poder sentir tudo que as ilusões oferecem sem necessariamente ser escrava delas...

    " Para a mente dividida, o NIrvana é o Sansara; Para a mente completa, o Sansara é o Nirvana"

 

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