
Eu subo no leme a espiar o longe
Que descarta as linhas próximas
De mãos destinadas algum dia ao sempre,
A partida estava preparada desde o primeiro brilho
Do gosto inexplicável das curvas reticentes...
A pálida espera já ditava o silêncio erro de tê-la presente
E o tempo já milimetrava as pendências
Enquanto meu corpo perdia a inocência junto ao pecado teu!
Deus permitiu o sopro das velas,
E hoje meu peito estanca o buraco da ausência dela,
E assoma junto ao ventre...
Os passos lemes dos barcos
Dos mares sem sais...Claudia Venegas
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