Às vezes gostaria de ter um encontro marcado com o gosto da morte
Que ela me anestesiasse a ponta da língua antes de terminar o gole
E imagino-me poeta em meio a essas palavras sem ressurreição de espírito
Deitadas na pele em meio a esse tumultuado túmulo
Imagino se as estrelas do céu pudessem velar uma dor
Descrevê-las tão sozinhas uma delas...
Mas quem se importa?
Hoje estou morta, fria e congelada!
Separando nossos abraços
Chorando minhas palavras...
Cruel é ser esboço
Pedaço de antigo gosto
Que finita na boca
Mas infinita na mente a maneira perfeita de sentir a dor...
Claudia Venegas
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